“O que está desaparecendo hoje não é apenas um certo número de empregos, ou empregos de certas áreas econômicas, ou empregos de alguma parte do país (...) O que está desaparecendo é a coisa em si: o emprego.” (William Bridges)
O fragmento acima foi extraído de um livro que está causando grande impacto no mercado americano: "Um Mundo Sem Empregos" (Job Shift), do Ph.D, consultor e conferencista americano William Bridges.
Antes deste trabalho, outros autores já haviam detectado algumas peças do quebra-cabeça, como Alvin Tofler em "A Terceira Onda", John Naisbitt em "Megatrends" e Faith Popcorn no "Relatório Popcorn", porém foi Bridges que soube agrupá-las melhor.
Não é de hoje que percebemos as mudanças nas relações trabalhistas, mas durante muito tempo não compreendemos o que estava realmente acontecendo. Nos foi dito que era a recessão, transformações políticas etc, mas havia um motivo muito mais forte a considerar: o fim da Era Industrial.
Hoje, que a economia parece tentar se reerguer, nos deparamos com os mais críticos problemas sociais gerados nesta transição - fome, desemprego, abandono, desilusão ...
O operário de fábrica, que aprendeu a desenvolver seus músculos e aceitar a escravidão trabalhista como regra, agora está desesperado, pois não sabe viver sem o suporte do emprego. Na classe média a "droga" é outra, mas a dependência é a mesma.
Desde cedo, fomos adestrados para aceitar a exploração da nossa força de trabalho pelo empregador no ritmo "sete às seis".
Nos acostumamos a receber menos do que merecemos. Não importa se somos Boy, Administrador de Empresas, Merendeira ou Físico Nuclear, pois, enquanto empregados, somos escravizados do mesmo jeito.
É verdade e Bridges está certo. O emprego tradicional não tem muito futuro na sociedade pós-industrial.
O dinamismo do mercado não sustenta mais o inchaço provocado por profissionais ociosos. É a "reengenharia" que surgiu das empresas para forçar a atualização de todas as relações trabalhistas.
Não basta negar e seguir como se nada estivesse acontecendo. A própria lei da oferta e da procura fez cair os salários e eliminar qualquer parâmetro de segurança financeira e estabilidade.
Os jovens formandos, ainda acostumados com o espírito de guerrilha incutido pelos jornais e TV, vendem seu vigor por meia dúzia de bananas, dois vales-transporte e um "ticket-enrolação".
Todos assistem o surgimento de milhares de sub-empregos, "bicos" e atravessadores, mas ninguém se dá conta que o melhor seria profissionalizar o "bico" e se tornar um autônomo (a maioria dos empregos vai desaparecer).
Hoje, o eletricista, o feirante e o pintor-de-paredes acabam ganhando mais do que muito trainee das grandes empresas. Tudo isto porque são "donos do seu próprio negócio" e - uma vez conquistada a clientela - têm muito mais segurança do que a maioria dos engravatados.
William Bridges é claro ao dizer que as pessoas devem se administrar como empresas individuais. De preferência, especializadas em algo que o computador ainda não possa fazer.
Já passamos da era fria e calculista do trabalho mecânico, repetitivo. Neste momento, as empresas estão procurando o ser-humano de novo, para solucionar aqueles vazios que a máquina nunca irá substituir.
Procuram-se cérebros criativos, determinação, liderança, atitude ... valores humanos em geral. Procuram-se pessoas capazes de reagir à rápida evolução das coisas, com jogo-de-cintura para o que der e vier.
"Eu não sei", "eu não consigo", "eu não levo jeito" são frases banidas do mercado "sem empregos".
Neste novo quadro social, espera-se que as pessoas procurem o próprio desenvolvimento e estejam prontos para negociar seu valor como trabalhadores independentes.
Mais informações:
Com BigSandro >>> (81) 9962.4287
Ou acesse nossos sites:
www.franquiacerta.com ou www.franquia.mymonavie.com
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REPORTAGEM - Jornal Estágio 10
O fragmento acima foi extraído de um livro que está causando grande impacto no mercado americano: "Um Mundo Sem Empregos" (Job Shift), do Ph.D, consultor e conferencista americano William Bridges.
Antes deste trabalho, outros autores já haviam detectado algumas peças do quebra-cabeça, como Alvin Tofler em "A Terceira Onda", John Naisbitt em "Megatrends" e Faith Popcorn no "Relatório Popcorn", porém foi Bridges que soube agrupá-las melhor.
Não é de hoje que percebemos as mudanças nas relações trabalhistas, mas durante muito tempo não compreendemos o que estava realmente acontecendo. Nos foi dito que era a recessão, transformações políticas etc, mas havia um motivo muito mais forte a considerar: o fim da Era Industrial.
Hoje, que a economia parece tentar se reerguer, nos deparamos com os mais críticos problemas sociais gerados nesta transição - fome, desemprego, abandono, desilusão ...
O operário de fábrica, que aprendeu a desenvolver seus músculos e aceitar a escravidão trabalhista como regra, agora está desesperado, pois não sabe viver sem o suporte do emprego. Na classe média a "droga" é outra, mas a dependência é a mesma.
Desde cedo, fomos adestrados para aceitar a exploração da nossa força de trabalho pelo empregador no ritmo "sete às seis".
Nos acostumamos a receber menos do que merecemos. Não importa se somos Boy, Administrador de Empresas, Merendeira ou Físico Nuclear, pois, enquanto empregados, somos escravizados do mesmo jeito.
É verdade e Bridges está certo. O emprego tradicional não tem muito futuro na sociedade pós-industrial.
O dinamismo do mercado não sustenta mais o inchaço provocado por profissionais ociosos. É a "reengenharia" que surgiu das empresas para forçar a atualização de todas as relações trabalhistas.
Não basta negar e seguir como se nada estivesse acontecendo. A própria lei da oferta e da procura fez cair os salários e eliminar qualquer parâmetro de segurança financeira e estabilidade.
Os jovens formandos, ainda acostumados com o espírito de guerrilha incutido pelos jornais e TV, vendem seu vigor por meia dúzia de bananas, dois vales-transporte e um "ticket-enrolação".
Todos assistem o surgimento de milhares de sub-empregos, "bicos" e atravessadores, mas ninguém se dá conta que o melhor seria profissionalizar o "bico" e se tornar um autônomo (a maioria dos empregos vai desaparecer).
Hoje, o eletricista, o feirante e o pintor-de-paredes acabam ganhando mais do que muito trainee das grandes empresas. Tudo isto porque são "donos do seu próprio negócio" e - uma vez conquistada a clientela - têm muito mais segurança do que a maioria dos engravatados.
William Bridges é claro ao dizer que as pessoas devem se administrar como empresas individuais. De preferência, especializadas em algo que o computador ainda não possa fazer.
Já passamos da era fria e calculista do trabalho mecânico, repetitivo. Neste momento, as empresas estão procurando o ser-humano de novo, para solucionar aqueles vazios que a máquina nunca irá substituir.
Procuram-se cérebros criativos, determinação, liderança, atitude ... valores humanos em geral. Procuram-se pessoas capazes de reagir à rápida evolução das coisas, com jogo-de-cintura para o que der e vier.
"Eu não sei", "eu não consigo", "eu não levo jeito" são frases banidas do mercado "sem empregos".
Neste novo quadro social, espera-se que as pessoas procurem o próprio desenvolvimento e estejam prontos para negociar seu valor como trabalhadores independentes.
Mais informações:
Com BigSandro >>> (81) 9962.4287
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REPORTAGEM - Jornal Estágio 10
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